Relatos-2016-7 (1)

“Certa vez eu fui convidada a falar em minha igreja local por ocasião do dia da mulher. Minha igreja local mantinha um significativo trabalho feminino, mas restrito a sociedade feminina e voltado para trabalhos manuais. Eu achava que nós poderíamos fazer mais! Eu sentia falta de ver mulheres cristãs atuando com seus talentos em outras esferas, externa também a ala feminina, principalmente na liderança organizacional da igreja local e nas esferas mais altas de direção da denominação. Quando me deram a palavra, eu falei que desejava um dia ver as mulheres como líderes da igreja, que não era justo termos somente homens na liderança e que ainda veria mulheres sendo ordenadas pastoras, por exemplo. Enquanto eu falava percebia os gestos e olhares femininos de reprovação e os masculinos assustados. Parecia que eu estava pregando uma heresia! Por muito tempo fiquei em dúvida se havia falado algo contra a teologia bíblica, se estava desestruturando a submissão bíblica feminina, se minhas palavras expressavam uma ambição ou ganância interna de poder inconveniente àquelas mulheres. Pareceu-me que elas não desejavam mesmo aparecer, seu significativo trabalho era assumidamente ser coadjuvante. Continuo na busca da compreensão desta realidade!”

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